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Arquivo diário: 17/06/2011

10 dicas para sua Fan Page ser um sucesso

Já são mais de três milhões de Fan Pages no Facebook e este número aumenta a cada dia. É muita coisa para dividir a atenção das pessoas, então a diferença que você puder fazer pode impactar positivamente o número de “likes” que você terá. Não preciso nem comentar que não basta criar uma página lá e esperar que as pessoas comecem a aparecer com que por milagre.

Se você está começando agora neste campo, talvez não saiba que uma página limpa e com toques de criatividade pode conseguir bastante audiência. Aqui vão algumas dicas para que você consiga impressionar o seu público com uma boa Fan Page:

1- Seja criativo

Parece óbvio, mas uma página no Facebook precisa de uma abordagem diferente do que você pode estar habituado. Como esta página representa um apanhado da sua comunidade, você precisa tomar bastante cuidado para não exagerar. Tente dar mais ênfase no que representa os valores de seu negócio e adicione informações que sejam relevantes ao seu público. Lembre-se de que o que importa para eles no final das contas é o que você entrega. Salvo poucas excessões, a maneira como isto chega até eles é irrelevante.

2- Customize

Não publique conteúdo de outras pessoas se você quer que a atenção da audiência seja voltada para o que você disponibiliza. Tente manter a página limpa, eliminando montes de imagens, animações, fontes trabalhadas e gráficos. Adicione chamadas à sua página apontando para o botão Curtir e pedindo aos leitores que cliquem. Outra grande ação é usar a linguagem de programação do próprio Facebook, o FBML, para criar portais para os fãs de sua página. Por exemplo, você pode criar um dispositivo que recompensa cada “Like” com um vídeo exclusivo ou um e-book. Isso pode atrair muitas pessoas para a sua página.

3- Ofereça algo único

Para a sua página crescer, você precisa dar algo em troca. Oferecer brindes, cupons de desconto e conteúdo do seu blog são grandes maneiras de atrair audiência.

4- Use fotos

Mantenha a dinâmica da página com atualizações constantes e que elas sejam condizentes com o design predominante. Use as fotos como uma maneira de adicionar conteúdo interessante ao feed de notícias das pessoas. Mas não pode ser qualquer foto: elas devem ter um aspecto profissional e representar o que a sua companhia precisa entregar aos clientes.

5- Use os chats

Com a ajuda de um aplicativo de chat ao vivo, permita que os fãs participem de conversas sobre os produtos que você oferece. Isto não só estimula um ambiente comunicativo, como também o ajuda a conhecer melhor a sua audiência. Você também pode fazer streamings de vídeo usando o UStream. Vídeos aproximam os clientes das empresas e personificam a conversa, gerando uma maior relação de confiança.

6- Coloque um formulário de contato na página

Explore as possibilidades e use o Facebook como fonte de mailing. Com os formulários de contato, você pode obter uma grande lista de emails sem precisar importunar os clientes pedindo por isto.

7- Use mais vídeos e RSS para aumentar o alcance

Para fazer com que a sua Fan Page seja mais otimizada e acessível para os usuários, inclua vídeos e feeds RSS. Com isto você atinge as pessoas utilizando as mídias que elas mais preferem.

8- Disponibilize uma loja

Se o seu negócio envolve vendas on-line, utilize o Facebook para vender seus produtos direto aos fãs. Com a ajuda de aplicativos específicos, você pode adicionar características que não só permitirão que você exiba os seus produtos, como também os venda on-line. Depois que a loja estiver instalada em sua página, basta que eles cliquem em comprar e pronto. Venda garantida. Existe até mesmo suporte para o PayPal.

9- Faça pesquisas

A melhor maneira de se beneficiar com uma página nesta enorme rede social é permitir que seus visitantes participem de um ambiente verdadeiramente interativo. Não é só a empresa que precisa se aproximar dos clientes. A nova característica dos consumidores os faz querer ser próximos das marcas com a mesma intensidade. Portanto, ao mesmo tempo em que você quer saber qual é a opinião deles em relação a você, eles querem opinar. Justamente por este motivo, as pesquisas e enquetes são tão populares on-line. Pergunte de tudo que seja relacionado ao seu negócio e terá boas dicas sobre como melhorar a experiência dos clientes.

10- Priorize a sua página

Com mais de 620 milhões de usuários, o Facebook é grande demais para ser ignorado. Qualquer empresa que leva o crescimento on-line a sério deve considerar maximizar seus esforços neste ambiente. Uma boa página nesta rede social é uma maneira de fazer isto e outra é criar estratégias fora dela, que levem os clientes a acessar a sua Fan Page.

Então, ao criar a sua Fan Page, não tenha medo de ser inovativo, diferente e nem de utilizar as ferramentas disponíveis. Mas seja cuidadoso, pois a audiência on-line é muito volátil e se você se descuidar, todo o investimento pode cair por terra em questão de dias. Conheça a sua audiência, saiba do que precisam, entregue conteúdo relevante e certamente e sua página será um sucesso.

30 Segundos

 

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Como as marcas podem ser “mais humanas”?

Uma recente pesquisa mostra que 53% dos brasileiros não veem as marcas com algum valor humano, o que falta pra isso acontecer?

O consumidor espera que as marcas não tenham uma posição apenas racional mas sim emocional. As marcas estão no dia a dia das pessoas, ela esta dentro na casa de milhões de famílias e essa proximidade não esta acontecendo.

Pode parecer que ideias como essa não são mais tendência e sim um lugar comum na estratégia de marketing das empresas. Conceitos que falam de transparência no relacionamento entre marcas e consumidores já estão tão batidos no discurso do mercado, que podem parecer notícia velha.

Mas a verdade é que poucas companhias brasileiras entenderam a importância de observar o consumidor com novos olhos, diante de todas as mudanças que vêm sendo desenhadas nos últimos anos.

Por isso, se algo ainda não foi bem absorvido e executado por grande parte das empresas, podemos, sim, chamar de tendência. É o que diz Paulo Roberto Al Assal, diretor-geral da Voltage, empresa especializada em human insights.

Em entrevista, Assal cita o que ainda precisa ser bem executado no Brasil em termos de branding e marketing e traz o foco para as transformações no comportamento das pessoas.

Muito mais do que entender o consumidor, a Voltage busca compreender os indivíduos enquanto seres humanos. A partir deste conhecimento, a empresa contribui para projetos de novos produtos e conceitos, embalagens, comunicação e planejamento. Entre os clientes da agência estão marcas como Unilever, Nivea, Leroy Merlin, Carrefour e Philips.

As transformações na era da informação

O acesso a muitas informações fez do consumidor mais exigente e deu a ele um poder que não é apenas um discurso, mas algo real.

As empresas precisam entender a importância do investimento em branding para humanizar as marcas e torná-las autênticas.

Casos recentes como o da Brastemp mostram que as companhias reconhecem as mudanças no mercado e no comportamento do consumidor, mas ainda não sabem agir de acordo com elas.

“Falamos de internet, mas não sabemos lidar com ela. Acho que houve um barulho excessivo no caso da Brastemp, que é uma marca de ótima reputação. Antes de se desesperar, a empresa deve ver se isso realmente chegou à massa e aos influenciadores e se manchou a reputação. Hoje as pessoas realmente acham que a Brastemp é uma marca ruim por causa da reclamação de um cliente, sendo que ela tem uma reputação de anos e anos? Obviamente, se fosse outra marca com uma imagem negativa, eu não estaria falando a mesma coisa”, ressalta Assal.

As transformações na dinâmica do mercado acabam forçando as marcas a irem além do que estavam acostumadas a fazer.

De acordo com a pesquisa Brand ID, conduzida pela Voltage, em parceria com a Bridge Research, e inspirada no estudo britânico Brand Personality, do The Future Laboratory, 45% dos entrevistados esperam que as marcas sejam amigas. Já 62% acreditam que falta honestidade por parte delas e 53% dos brasileiros não vêem nas marcas valores humanos que consideram importantes.

Transparência e presença

Essa percepção é resultado do desinteresse da maioria das empresas em manter um relacionamento próximo e sincero com os consumidores.

No mercado internacional, há dois cases que mostram o que pode ser feito neste sentido. Um é o da Domino’s Pizza, que assumiu publicamente, por meio de uma campanha, que reconhecia a falta de qualidade de seu produto. Apesar de arriscada, a iniciativa era uma tentativa da empresa de mostrar-se transparente.

Também nos Estados Unidos, a marca de cereal Trix aproveitou um post de uma internauta para se aproximar e gerar boca a boca virtual.

Depois de ler o tweet da garota que dizia que “morreria porque não tinha Trix em casa”, a empresa mandou um caminhão carregado de caixas do produto para a casa da consumidora.

No Brasil, a Coca-Cola fez uma ação semelhante, quando enviou bebidas para Marcus Lemos, que reclamava do calor no trabalho e deseja a bebida.

“O caso de Trix, por exemplo, é um exagero, mas mostra que a marca está monitorando e percebendo essa relação que é pautada por outros fatores que não apenas a parte comercial. As pessoas querem marcas engajadas, que tenham um propósito, e 90% das marcas brasileiras não têm isso na essência. Mesmo no mundo são poucas as que têm um propósito definido, como a Unilever, que é vitalidade, ou a Apple, que é usabilidade”, acredita o executivo.

Neutralidade sobre as marcas

Para atender as necessidades e os desejos deste novo consumidor, as empresas precisam ir além e fazer algo pela vida das pessoas. Por isso a necessidade de humanizar as marcas, o que só é possível quando o olhar é desviado do consumidor
para o indivíduo.

Muito antes de pensar em produtos, todos estão preocupados com assuntos como qualidade de vida, saúde e família. A pesquisa Brand ID indicou que 52% dos brasileiros disseram “sou neutro em relação às marcas. Elas não ajudam nem prejudicam minhas decisões no dia a dia”.

Pode parecer simples, mas uma afirmação como essa é capaz de destruir uma estratégia de marketing que coloque no centro do planejamento um produto ou serviço, antes de focar nos anseios e desejos destes consumidores.

“O que é mais importante, a saúde do seu filho, a sua casa própria ou uma marca? As pessoas têm outras prioridades. A Caixa Econômica Federal é uma marca tão bem vista pelo brasileiro porque o maior sonho dele é a casa própria. E é ela quem fala ‘vem comigo que eu vou te dar a casa própria’. As pessoas esperam das marcas as mesmas coisas que esperam de um amigo. Não ache que a sua marca está regendo as pessoas”, diz Assal.

Geração Y e o consumo

Este cenário torna-se ainda mais complexo com o aumento do potencial de consumo da geração Y. Ansioso por natureza, este grupo é insaciável. Por isso, mais do que pensar em um produto, as companhias devem prestar atenção nestes consumidores.

Se eles são capazes de trocar de emprego com frequência, imagina o impacto que isso tem na escolha de produtos e serviços?

“A geração Y espera autenticidade das marcas, o que não é fácil. Ou se é autêntico ou não é. Também desejam cumplicidade, mas são muito móveis. Esperam que a marca esteja com eles ao longo do dia, que os acompanhe. Este é um desafio para as empresas nunca antes visto. Mas também é uma grande oportunidade”, declara o diretor-geral da Voltage.

Ao perguntar sobre a marca mais amada, o levantamento Brand ID teve apenas uma citação: Apple.

“A maioria, no entanto, disse que não ama marca nenhuma. Que ama o pai, a mãe, e que quem ama marca é o consumista desenfreado. Já Havaianas e Osklen foram as únicas marcas destacadas pela autenticidade e pelo life style. Se apenas duas foram mencionadas e somente uma é amada, estamos com um problema”, ressalta, mostrando que as empresas que souberem preencher este vazio conquistarão algo tão – ou mais – importante quanto o market share ou o share of mind: o share of heart. Ou seja, o espaço que você conquistou no coração do consumidor.

Fonte Exame Marketing

 
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Publicado por em 17/06/2011 em Marcas, Marketing

 

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