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O legado de Steve Jobs

Hoje o mundo esta preto e branco, a maçã mais famosa do mundo esta sem brilho, tudo isso porque seu fundador e mais brilhante homem que a tecnologia já conheceu se foi.

Ontem no anúncio do iPhone 4S, muitas pessoas esperavam uma surpresa de que Jobs entraria com o novo iPhone 5 em mãos para alegria dos fanáticos pela maça e pela alegria de ver um mito mais uma vez nos palcos, mas isso não aconteceu.

Steve Paul Jobs perdeu a luta para o câncer, doença que já lutava a 7 anos. O pai de produtos que revolucionaram o mundo como Macintosh, iPod, iPhone e iPad

Nesta foto, Jobs é fotografado pela primeira vez após sair do comando da Apple. Ele aparentava estar bem debilitado e abatido e necessitando de ajuda para se locomover.

Nascido em 24 de fevereiro de 1955 em São Francisco (EUA) e criado por pais adotivos, Steve Paul Jobs chegou à fama e ao sucesso empresarial em 1984 quando ajudou a criar e lançar o Macintosh.

Reverenciado por seus consumidores e por seus funcionários, Jobs criou sua empresa em uma garagem no Vale do Silício, na Califórnia. No livro “A cabeça de Steve Jobs” ele conta que sempre criou os Gadgets de forma fácil para que qualquer pessoa pudesse operar. Ele foi, se não o maior, defensor da popularização da tecnologia no mundo.

Jobs sempre foi um lutador e guerreiro na luta contra o câncer que o deixou debilitado desde 2004, ano que a Apple teve o maior crescimento comercial da história. Passou por um transplante de fígado e por acidente foi dado como morto pelo canal de notícias Bloomberg.

Jobs sempre foi um entusiasta e apaixonado por aquilo que fazia, ele dizia:  “Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido”, afirmou, em entrevista à revista “Fortune” em 2008

Jobs sempre foi muito habilidoso em questões que não davam certo. A Apple TV foi uma delas, um projeto que não foi além, pois o volume de vendas não foi o esperado e ele disse: “Isso é apenas um hobby, um projeto pessoal, não faz tanta diferença nos projetos da empresa”

Um exímio perfeccionista e workaholic, Jobs sempre acompanhou de perto as produções da empresa, rejeitando até a proposta de terceirizar a produção da Apple no país chines.

Sempre foi conhecido pelo seu jeito minimalista de trabalhar com tudo e com todos. Nenhum produto saia da Apple sem passar pelo olhar clínico de Jobs. Isso incluía, segundo fontes, o número de parafusos existentes na parte inferior de um notebook e a curvatura das quinas de um monitor. Um caso bem interessante foi o dia que ele estava deixando o comando da Apple, Vic Gundotra recebeu uma ligação no domingo para pedir que fosse corrigida a cor de uma das letras do ícone do atalho do Google no iPhone.

Durante a década em que esteve fora, Jobs fez dois investimentos que acabaram, de maneiras diferentes, alavancando o mito em torno de seu “toque de midas”. No primeiro, pagou US$ 10 milhões pela problemática divisão de computação gráfica da LucasFilm, empresa de George Lucas responsável por franquias do cinema como Star Wars e Indiana Jones. A nova empresa foi batizada de Pixar, e após emplacar sucessos como “Toy story”, “Vida de inseto”, “Monstros S.A.” e “Procurando Nemo”, acabou sendo adquirida pela Disney por US$ 7,4 bilhões em 2006. No processo, Jobs se transformou no maior acionista individual da companhia de Mickey Mouse.

Jobs retornou a Apple na era de seu crescimento. Foram uma sequencia de sucessos que trouxe a companhia ao status que é hoje. Com a criação de produtos como Macbook, o player iPod, a loja virtual iTunes, o incrível iPhone e por último iPad, todos esses produtos foram criações de Jobs

Neste segunda passagem pela empresa, Jobs reafirmou ainda o legado de um empresário criativo e audacioso no desenvolvimento e venda de seus produtos. Um estrategista de primeira, um homem que pensava do parafuso ao plástico que embalaria o produto para o cliente, custos e toda estratégia a divulgação.

O nome de Jobs está presente em nada menos do que 313 patentes, que tratam de invenções, usadas em produtos como desktops, iPods, iPhones e iPads. Até alguns itens de decoração utilizados nas lojas da Apple foram registrados pelo ex-CEO. As patentes se referem a tecnologia, funcionalidades e também ao design dos aparelhos, um aspecto essencial para Jobs. “Design não é apenas a aparência de um produto. Design é como ele funciona.” Várias vezes, ele deixou claro seu interesse pela zona de contato entre técnica e design e sua admiração pelo renascentista Leonardo Da Vinci (1452-1519), o mestre que pintou a Monalisa e esboçou um protótipo do helicóptero.

“Ele é o maior inovador na indústria da tecnologia voltada ao consumidor.” Carmine Gallo, colunista da revista Businessweek, complementa a comparação: “Ele mudou totalmente o modo como interagimos com equipamentos digitais. Se não fosse por Jobs, ainda estaríamos digitando linhas de comando, em linguagem de máquina.”

Jobs sempre teve uma vida muito reservada, longe dos holofotes ele não teve contato com sua família biológica. Nascido em São Francisco filho dos então estudantes universitários Abdulfattah John Jandali, imigrante sírio e seguidor do islamismo, e Joanne Simpson, foi entregue à adoção quando sua mãe viajou de Wisconsin até a Califórnia para dar à luz.

Jobs deixa quatro filhos: Redd Paul, Erin Sienna, Eve e Lisa Brennan-Jobs, esta última de um relacionamento anterior com a pintora Chrisann Brennan.

Colaboração G1 e Veja


Leonardo Zani
Especialista em Planejamento Estratégico Digital
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Publicado por em 06/10/2011 em Marcas, Marketing

 

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